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sábado, 12 de setembro de 2009

Decorro...
Entre essas frases loucas...
Decorro meu sorriso
Junto ao teu...
Junto ao teu gosto doce de besteiras
Que mastigo como se fosse o último...
Meu paladar isolado
Carregando-me no embalo...
Danço no fim do trago
E peço só mais um!
Temporal de circunstancias
Onde hei de desvendar-me
Hei de evitar qualquer separação
Enquanto a mim, porque de ti
Não sei mais nada
E quero continuar a não saber, para que eu possa, enfim..
Ser brilho no chão suposto dos céus!

Hoje eu piso como se não fosse nada...
Derramo leves chuvas de mágoas
Mas continuo aqui com meu sorriso de esperança
Porque sou vinho e música
Sou alegria e dor
Tenho veneno e cura
Só não sei até quando!
Porque só se passam os anos e eu...
Insisto em querer deixá-lo para trás...

Em minha vida a horas nada mais
O que mais há de me caber?
O quem mais há de me achar?
As tuas lágrimas perdidas em tua falsa face?
Apagam as promessas ditas pela sua boca aguada.

Bandido avassalador... dívidas não pagas!
Me empreste sua cegueira, quero minimizar as traças
Apenas as verdadeiras , pois as de mentiras
Não colaboram com as desgraças
Que hei de livrar-me!
Levarem para o nada mais...
Nem nada menos!

De nada vale o vazio comparado ao amor
Que rasga a minha garganta e da um nó
Que me faz ter mil desejos em um só
Só de sozinho, parindo a solidão que me deixastes...
Solidão prima das horas e também das miragens

Mas vou aprendendo a cortá-las sem arranhar-me
Pois sou infinitamente de verdade
E tu, cheio de mentiras...
Se isolas na tua casta corrompida
E mesmo assim, sou eu brigando com minha dor por querer ver-te a cada minuto..
Só pra ter certeza
Que o que eu sinto está em ti..
Assim como em mim
Assim como no fim
Que é o começo de nós dois.
O fim no começo
Do amor!

katarina Neponucemo e Monique Targino

1 comentários:

*** Cris *** disse...

Lindo poema, adorei!
Mudou o visual do blog,né? Às vezes mudar faz bem, bjs!

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