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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Relógio não para
Nesse vento forte
Jogo minhas canções
Canções que eu fiz pra você

Na chuva, eu saí
Água não macha pele
E pele vem outra


Pois adoro-te sozinha
dois corpos longes

querer-te pra mim?
ganho um prêmio:
brindo a solidão
e sem motivo nenhum
dedico a nós duas.

Monique
o beijo que não roubei
da saudade que eu não pude sentir
solidão a dois
de mão dadas a mim
sem soltar um segundo.

Monique Targino
a garganta da o nó
o vento forte ajuda o cabelo bater no rosto
o fio de cabelo encosta no olhar
no olhar que ajuda a lágrima desçer

antes fosse uma lágrima de felicidade
mas por que eu não posso ser feliz como eu quero?

busco, sigo
direções pra mim, corretas
mas existem poços
existem olhos
olhos gordos...

domingo, 16 de agosto de 2009

nuvens tortas

pés entre agulhas
coração e laços semelhantes
um nó enorme.


piso raso, caiu fundo
espero sentada,
durmo abraçada
com a solidão.

caminhos que me levam
tempo volta
as nuvens ainda tortas...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Perco os sentidos!
A poesia e o poema.

A sua imagem acontece
E os sonhos adentro
Me levam a você
E você, de uma forma em mim

O encaixe perfeito
A ousadia sintonizada
Os defeitos misturados
Achados em duas pessoas
Que parecem apenas só uma!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Noite surpresa
Quando menos espero:
Borboletas em terrenos
Cobre-me com asas
Atiro-me!

sábado, 8 de agosto de 2009

mordo os dedos
na solução de problemas?
em outros, mostro-me calma

a rapidez irrita
a lentidão atrasa
o que sobra?


silêncio em espaços
bondosos e maldosos

não sou eu em mim
sou em outra?

tornei-me mais eu do que outros
por fim, acho-me
prendo-me ao egoísmo
acho-me perdendo-me
mais ainda...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

sexta feira adentro
nenhuma programação
cansei das mesmices
caras e bocas
sem nenhum destaque
que contribua para diferenciar

navego pelo meu eu
descubro nada
inconstante
nem sei se quero perto ou longe
a navegação se fez,
e eu reagi sem saber

domingo, 2 de agosto de 2009

carrego em minhas costas
uma dor sublime
invade!

amei pelo todo
descobri mentiras
desencantei
lutei por mim
não pelo amor que eu tenho por ti
mas pelo que ofereço a mim!

tirei o modernismo das palavras
as sintonias!
tudo fora!
distante de onde eu possa tocar.

nada me interessa!
o inalcançavel
o dançar no escuro
as leituras com letras inlegíveis
dicionário contrário
onde eu consigo ja entender

quero não teu corpo mais no meu
nem tua mente imunda
atravessando sonhos meus

crio distância dessa ilusão
que carrego entre minhas duas mãos
deixo cair, mas do chão não "posso"!

seguro-te contradizendo tudo o que argumentei
como sempre fora!

pois deixo sim esse amor
que tanto me diz não!
mas teu não, alivia como um sim...

sábado, 1 de agosto de 2009

Disparo entre acasos
mas me encontro em um caso:
perdido
antigo amor proibido
amor que nunca será meu,
queria tanto gritar ao mundo inteiro
quero-te em mim
levo teu não em minha mão cheia
cheia de amor por ti...
Acho-me entre meus vazios
Mas preenchidos pelo teu cheio:
Cheio de ternura que me fazem reconstruir

Sigo em direção.
Como? Se direção alguma há para seguir?
Apenas aquela que você me deixou:
A de aprender com o tempo

Cada segundo direcionado
Ao relógio que de fato, nunca para...
Nunca para...

Apressam-se os ponteiros; atraso-me
Se voltar aonde parou; não chego à decisão alguma

Perdida entre traços
Aprendo a usar
da forma que você ensinou.