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segunda-feira, 29 de junho de 2009

sexo adentro, mas eu cansei.

braços e mãos confundem
entram sem pedir licença,
eu deixo: não existe educação adequada.

parece baixaria!
se toda baixaria fosse desejo...
bucetas que já vi iguais e não me canso de procurar
como se na próxima houvesse alguma novidade.

sexo adentro,
só não suporto quando passam da hora.
gozar eu gozo, mas não de prazer e sim de hábito.

Espaço só entre linhas.

coração de puta! quem mandou?

ser puta! quem disse que não cansa?

eu já cansada, continuo sendo puta preferindo não saber!

percebo apenas quando entra mais um e mais uma

Pergunte se eu gosto?

A necessidade é simplesmente: de sentir

Como se eu vivesse de tesão

Dá é tensão...

domingo, 28 de junho de 2009

dá e não passa

Chega em ti, minhas doces palavras:
Vagabunda, quero-te a cada amanhecer do dia.
atormento-me sem saber, mas já sabendo da única verdade:
não me queres, como eu te quero e ainda assim, vou a luta.
Como senão bastasse dói:
ver-te nos braços de outro alguém!
Braços que não são meus, é fato...
Mas que eu morro de vontade que seja.

Vontade que incomoda, encabula
Faz-me ficar muda!
Vontade do todo, que dá e não passa...

Será que eu mereço tanto sofrimento?
Eu que nunca fui de pedir, peço "não",
alegria adentro, é melhor fazer de conta.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Engulo seco...

Noite paga:
Todos os meus desejos.
Matei a sede com ele colado na minha.

Diferente de todos os outros que eu tive.
Não importa a hora nem o sentimento
Muito menos a presença.
Física ou química?
Qualquer uma que não tenha "matemática".

Egoísmo?
Pode até ser, mas depois pago por não ter acreditado.
Afinal, homem é tudo igual.
Hoje comigo, amanhã? outras..

Ora carnal, ora sentimental.
Nenhum carne há de me enganar!
É por isso que eu como e engulo. E engulo seco.

Explodo!

Grito, explodo:
Minha querida,
Por que você fica aí e não vem aqui?
Tarde adentro e eu conto os segundos
Paixão insegura.
Nem sei por que não arranco dentro do meu peito
Preferia não ter peito.
Ódio meu
Minto até pra agradar.
Ver-te como me sinto?
Perdida em caminhos que nem sei se me perdi.
Ofereces o não que eu não preciso.
E até assim eu fico grata?
Que covardia esse medo de não tê-la.
Não prefiro o “não”.
Assim, espero a eternidade.

Deixo dito uma coisa:
Não digo que troco a tempestade!
Só quero que venha tudo de uma vez.
Vale mais uma desgraça adentro,
Do que uma esperança como nada...

_---__--

O som que toca na noite fria, cobrindo de esperanças o dia que virá (ou não). A decisão que nunca é decidida (fato.) A neve que não cai fria, mas que permanece branca e os pingos que sabem molhar aonde deve. A resposta de perguntas que não existem e ao mesmo tempo flutuam como se ....existisse algum sentido. O coração partido e ao mesmo tempo completo. A que com a mesma facilidade que amou, esqueceu. A que anda no caminho contrário : lugar, lugar que nunca existiu e outros que "voltarei(ão)".

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Sonhar não custa nada.

Uma noite perdida!
Como se eu soubesse o que é perder.
Nada produtivo...
Pensamentos dentro de ilusões!
É tão simples sonhar...

Só tenho tempo de pensar no amor que não tenho
A esperar alguém que nunca vai chegar
A realizar sonhos...
Sonhar não custa nada.

Quero me distanciar de tudo!
por horas, por minutos!
apenas, quero.
Quero pra ver qual é
Pra sentir como é
e ter ao menos uma vontade certa da qual me encontro agora.

domingo, 21 de junho de 2009

..

Céu nublado e eu não vejo a hora:
Encontrar-te
Sem maldade, apenas ver-te!
Ver-te para tê-la em silêncio profundo
Como se minha voz já não tivesse mais roca.
Palavras que eu nem sei dizer, saem
E outras entram por sentimentos que nem sei se já senti.
Parece até que foi a primeira vez...
Já não sei se foi entre tu e eu,
Ou se foi entre eu e tu..

sexta-feira, 19 de junho de 2009

De olho atento aos que sinto perto de mim.

Tenho duas opções:
continuo esperando-me ou esperando-te?

minhas mãos adentro de tudo que se pode imaginar
tê-la , em mim sem que a tirem.
nosso encontro será só nosso
por isso chamo-te, sem chamar pessoa alguma.
de olho atento aos que sinto perto de mim

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Como dói ver-te
nos braços de outros alguéns
sem saber que não são os meus
e sim de outra, entre outras

como dói dividir tantas alegrias
e receber tantas tristezas
havendo, ter que transformá-las
em realidades profundas.

de frente com a real
perdida nos sentindos
como é mau, muito mau..
pra mim ver-te, toda hora!
sem poder-te!
será que já virou doentio?

pois já não sei mais novas palavras
sem descrever-te as angustias que passo!
E você ainda acha pouco?
carregar consigo o que não se tem?

...um passado.

Tirando tudo o que não prestou
Nada sobrou
Muito menos o cheiro!

Adormeço e quando acordo
Só lembro da luz apagada...
Mínimos detalhes!
Momento qualquer.
Que são meus, pois os teus deletei
Todos, Sem pena!
Não existe caminho que traga-me de volta, amor.

Ah...

Ah, meu grande amor
Paixão demais, pra guardar tanto assim.
Sei muito bem dos meus vícios
Porque um deles é amar-te
E outro querer-te

Querer-te tanto sem poder
Sem você querer
A confusão se faz, mesmo não querendo fazer.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Uma palavra qualquer..

Cheiro de sexo
Desejo, puro!
Nem sou tão indefesa quanto parece.

Agarro-te até não soltar mais.
Da minha cama faço nosso paraíso!
Paraíso? Nem aqui, nem na china.

Apenas durante esse momento
Que nem sei se me perdi ou se estou aqui.

Pênis? Parece que são todos iguais.
Tipo...
Uma palavra qualquer!

Pois que essa palavra qualquer me cubra de dor
e faça do gozo a minha vontade de querer sempre mais...
"Mas" só de vez em quando!

Dar-te o que não preciso?

Dar-te o que eu não preciso:
Dar-te o amor que por ti não é correspondido
Dar-te sentimento soberbo.

Quero-te como nunca quis ninguém!
Lucidez profunda:
Embriago-me não de prazer, mas com bebidas que nem sei o nome.

Eu, coitada...
Nem sei mais se já sou eu ou se sou tu...

Monique Targino

17/06/2009

sábado, 13 de junho de 2009

Que ninguém se incomode!

Sou filha do sexo!
Quero morrer e não saber de nada!
Sou filha da dor!
Quero continuar sentindo
e suando de prazer!
Que nada interrompa!
E tire o sossego que não tenho.
Adoro da minha solidão, meu perigo cotidiano
Do qual sem ele, impossível saborear
Qualquer sabor que contenha.
Aprendi por conviver, convivendo!

Não prefiro os desejos intermináveis.
Vou logo dizendo!
Que eles durem o tempo suficiente,
Não do teu querer
Mas sim do meu prazer.

É absolutamente, assim:
Uma noite aqui,
Outra ali...
Quem há de ligar pra um corpo que não é teu?
Alheio!
Corpo só meu!

Que ninguém se incomode pra tirar o prazer que por ele, eu tenho.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Sem nó! Nós...

Odeio decisões precipitada
Quando eu falo de amor e você , de cair na minha
Fico sem entender
Porque eu que já cai na sua
E tenho medo de continuar caindo
Do chão, eu não passo.

Me preocupo não por instantes
Mas por idéias
De tê-las em mente:
" Caí e onde estava sua mão?"

Segurando minhas ilusões
e segurando a pessoa que você não deveria

e acabo por me perguntar:
- quem sou eu por decidir tudo o que você sente
e eu não merecia?

Por fim, um brinde ao destino
que está sempre escrevendo:
eu e tu, sem nós...


Monique Targino

Feliz dia dos..

Feliz dia dos ...
Solteiros, não?
Lembro-me que há três anos eu estava acompanhada, porém muita coisa mudou.
Durante esses três anos fiquei, me apaixonei, conheci, larguei, voltei. Amei, me apaixonei de novo, larguei. Resultado? Hoje, aqui exatamente 22h50min, em casa, sozinha...
Olho do lado e vejo meu único companheiro: Pego meu violão e descubro que eu e ele temos várias coisas em comuns: Alguns tocam, poucos percebem e a maioria, vibra... Por conseguir e outros por deixarem simplesmente, passar (ou falar.). Isso é bem complicado mesmo de entender.
Mas foi a ele há quem me dediquei esses três anos sozinhos, com muito prazer.
Bela comparação, não é? Talvez os objetos devessem ser mais sentidos do que as pessoas ou talvez eu deixasse de ser um pouco materialista e até em dias como hoje, deixasse o egoísmo de lado.

Recusei um convite importante por descobrir cada vez mais meu maior medo.
Morro de medo de me entregar. Morro de medo de o desconhecido entrar no meu conhecido.

Feliz dia da arte.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Rasgo é tudo.

Eu rasgo esse pano
Eu tiro essa roupa.
Arranho essas costas
Mato esse desejo...
Eu pego você pra mim

Eu posso ir até na contramão
Pego carona de um em outro
Só pra me mostrar forte, sendo fraco
Fraco, querendo ser forte
Mas eu pego você pra mim.

Eu faço tudo e chamo a atenção
Lambuzo os dedos, fico suja, mas do que minhas opiniões...
Quem sabe assim, eu pego você pra mim?

É de ousadia, do meu segredo, do meu medo
Que você tem tanto desejo?
Eu te darei a ousadia, meu segredo e te direi que você é o meu medo

Meus conceitos serão os mesmos
Os planos continuarão iguais
Mas só se você deixar, eu roubar você pra mim.

Monique Targino

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Prefiro as mulheres

Surpesas.
Momento inesperado!
Conversa boa.
Madrugada, valendo.
É por isso que eu prefiro as mulheres!

Desabafei segredos...
Senti dores, de paixão!
Me senti contente
e ainda por cima, amada.

Não ligo que seja só por hoje a noite.
Sei que outras, virão.
Se tanto faz, como tanto fez (Ao menos pra ela)
Eu não sei
Porque pra mim, fizemos.

Não se preocupe com o que eu vou me preocupar.
A melhor conversa é a sua.
Os melhores segredos, são os nossos.
E a melhor noite, é confessar com o nosso silêncio
O que só nossos olhos podem observar!

Eu te amo.

(00:32)

Imagina?

É loucura querer um mundo melhor
Onde guerra é amor e ódio não cansa.
Onde ternura e paixão estão presentes
E a violência? Nem se fala mais nisso...

Qual é o tempo?
O que está certo
Ou o que corre errado?

Paro na minha realidade:
Os pés no chão.
E a esperança?
Continua caminhando, embora cansada.
Se vale a pena, eu não sei
Mas onde não se pode mudar
A esperança é a última que morre.

Outros meios...

Não suporto fingir suportar
Idéias que nunca serão formadas.

Meu corpo vago
E minha cabeça já não consegue mais pensar
Recuso-me então, a qualquer decisão.

Palavras talvez poderão ser usadas...

Um brinde a minha indecisão!
Ou a algum meio que possa intervir...

domingo, 7 de junho de 2009

Descarto homens idiotas.

Agora eu paguei pela minha boca!
Sempre tive a certeza que homem nenhum me magoaria
Infelizmente acordei sentindo falta:
Das suas palavras e companhia insignificante.

Simplesmente descarto!
Mesmo sabendo que fui descartada primeiro.
Não há problema nenhum.
Posições nunca mudaram caráter!
Isso é...Até mostrar o contrário.

sábado, 6 de junho de 2009

Homem é tudo igual...

Covardia demais deixar ontem pra trás
Sinto-me tão idiota com o teu silêncio
Percebo que já não é como antes
E por ser fato, me apavora.

Gostaria que tudo fosse simples
e eu tivesse ousadia suficiente de dizer:
Me esquece!
Depois de tudo que conversamos.

Como eu não sou igual a você
Fico com sentimento de culpa
Não por me sentir idiota
Mas de ter dividido meu tempo com um!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Outros!

Ah, como é cansado.
Pensar em te querer
Pensar em não te ter
Pensar em te amar
Acordar e pensar:
Cama vazia!
E eu, com vontade de correr
Tropeço só ao pensar!
Permaneço deitada
E os sonhos a gritar!

Alguma decisão!
Quero brigar. Chamar palavrão.
Descubro o que você tem mais gosto!
E jogo tudo na sua cara!
Limpa e ao mesmo tempo suja:
Sua rapariga!
Passo a mão, não de desejo!
E sim, tentando enxugar o ódio!
De querer tanto e não ter...

Apago de mim
Todos os pronomes possessivos, (se tu fosses minha e eu fosse tua)
demonstrativos e inúteis!

Nada adianta.
Apago e troco por outros!

01h12
(Monique Targino)

Monótonia...

Quarto imundo.
Mente limpa!
Sim!
Limpei as sujeiras que você me deixou.

Procuro não achar qualquer razão
Só para não mexer no que já decidi.

Por incrível que pareça
Torço para ser assim só por hoje!
É que monotonia demais me incomoda
E eu não suporto às vezes, ser tão monótona.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Menininha cansada.

Cansei de ser a menininha das palavras bonitinhas.
Por que não tira minha roupa e não me leva para cama?
Igual como faz com as outras?


Não faço questão de ser comida hoje.
E amanhã não ser nada!

A última puta.
A última vadia.

Pelo que foi entendido, você só gosta do resto!
O resto que já sabe que é o que sobrou.
Digo: comida que é boa, deixa o "bucho" cheio.
E antes de me provar, tudo continuará vazio....
Tenho vontade de deixar tudo pra lá!
Mas o lá, permanece bem aqui.
Junto das outras cordas: Dó, ré , mi , fa, sol, lá, si...
(Sí tudo fosse mais fácil...)
As notas soam como se você estivesse aqui!
"Perto de mim"
De olho atento, toco a nossa música.
Que você nem imagina qual seja.
Queria esquecer a tocar, mas é igual ao amor.
Quando nasce, difícil deixar pra trás...
Tenho é "dó" de "mí"

Nada basta!

Quem sou eu sem minhas descobertas?
Sexo...
Desejo.
E paixão sem fim.

É que eu queria te dizer...
Que sinto uma paixão avassaladora!
Que insiste em não sair de dentro do meu peito.

Vou tentar refazer meu único pedido:
Quero que você saia de mim.
Para que eu me sinta menos dolorosa.
Ou que você entre!
Inconseqüente.

E ainda assim que me responda:
Por que precisou tatuar sua imagem dentro do meu peito?
E como se não bastasse do coração?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Penso, penso, penso...

Passo horas pensando:
Como achar?

Longe de tê-lo
Longe de ser.
Longe de mim
Mais longe ainda de ti.

Pego canetas e papéis
Escrevemos “nós”
(Minhas mãos e meus pensamentos.)
Só para forçar uma idéia que não existe.

Descubro que essa é a única maneira de chegar perto:
Entre linhas!
A maioria delas, imaginárias.
Criadas por mim e já antecipando:
Apagadas por ti.