Pages

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Adoro a dor.

Sou masoquista.
Adoro a dor, o sangue!
Gosto da cor vermelha...
Arrepio...Não tenho medo!
Quero mais, gosto de sentir mais dores!
Sabores? Tanto faz...
Sinto uma hora, outra some...
Paladar, procuro... Sem achar!
Bate, machuca...Grito...No silêncio!
Teu nome é em vão...Não escutas!
Reclamo...De graça. Covardia...
Amar e não ser correspondido...

Nada fora do tempo!

Eu não quero nada ..
Nada impossível..
Nada fora do tempo.
Eu não quero e isso ja é uma idéia formada.
Tropeçar, cair...
Não quero!Caio sempre...
Levanto! Recomeço...
Vejo a vida: única e bela.
Cada momento...Vivo agora.
Cada minuto...
Passa...
Nunca fica.
Nunca... (Monique Targino)

Pagamentos!

Só querem ser minha na condição de ser dividida.
Não consigo ser só uma dívida.
Não gosto de parcelas!
Juros? Nem prestações...
Gosto à vista, longo prazo...
Querem vaso! Amor que vasa!
Tô fora...gosto agora!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Eu e eu!

Hoje senti que sou sua.
Mas quando você vai embora sinto que sou apenas minha.
Preciso me convencer que sou minha e não de quem me escolher.
Eu não sou uma escolha, não nasci de pedra, papel e tesoura.
Esquecer o restante e lembrar apenas de nós duas: eu e eu ...

Na beira ...

Do que vale a vida diante da morte?
e a morte diante da vida?
Pobre moça!
Em cima de uma cama, garganta inflamada.
Querendo gritar, sente seu pai querendo abraça-la.
Não passa! Não passa água, não passa nada!
Só vontades e desejos de gritar! Não consegue.
Lembra do que viveu, do que perdeu...
Vontade de voltar, brindar a vida!
Não admite sua ida...
Vontade de viver e fluir!
Se ao menos uma chance tivesse...
Teria aproveitado antes, não agora!
Medo, insegurança.
Pede socorro, ninguém pode ajudar.
Pobre moça.
Nunca aprendeu...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Como assim?

Como assim?
Nascemos para morrer e morremos para viver?
Vai entender. Pelo menos eu vou morrer...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Descobri entre descobertas..

Descobri que ando com minha vida bagunçada
E uma espera agoniada
Que posso lutar por ela
Mesmo eu não sendo tão notada
Sendo apenas uma piada
Ou até então, uma criança abestalhada.

Por que até então uma criança abestalhada?
Se eu nunca tentei nada?
Pra que tanta desconfiança?
Se nada disso não vale nenhuma lembrança!

Lembro de fatos não vividos
Admiração e olhos vivos
Lembro dos cachos tão bonitos
Que desejos tão malditos!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Diferença com indiferença.

Depois não reclame quando sentir falta de um bom dia
de perguntar porque tudo mudou
ou se está como seria;
Naquele tempo tudo ainda tremia
Enquanto a paixão no peito ainda ardia.

Depois não tente fazer a diferença
com indiferença;
analisando a minha crença
mostrando tudo com exigência
com alguma outra aparência.

Não me venha com doença
com carência, dependência
Chega de fatos e sim a evidência.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Meio termo.

Eu não me importo com meio termo. Eu não gosto dos 8 nem dos 80 e nem pretendo recomeçar do zero. Acho que é por isso que odeio matemática. Esse fato sempre tem alguma lógica durante essa temática. Não suporto os cálculos, os binários e os secundários. Gosto do anônimo, do singular e principalmente do plural. Aquele que já aprende depois, bem depois do maternal.

(Monique Targino)