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terça-feira, 27 de outubro de 2009

" Eu te amo e tudo isso é tão forte". Mulher distante.
Ainda noite, continuo caminhando. Espera. Acho que estou vendo algo que nunca encontrei. Um céu azul. Sigo. Busco. Busco o que? Ele que me busca. O que eu sigo é o que me seguem, nunca o que eu quero seguir. Vou somente caminhando.

Paro. Observo. Muitas coisas. Ao mesmo tempo, nada.
Utopia? Em todos os lugares. Não há um reservado.
A minha vida é uma utopia. Sinto mais não razão alguma.

Sinto que parte de mim vai morrendo, caminhando.
E eu paro de caminhar porque já morri. Mas não morri completamente.
Um pouco da parte viva escreve e é com o mesmo dedo que digito que sobrevivo.
Estou um pouco viva ou totalmente morta?
Impossível ficarmos longe
Se em pensamentos nos encontramos
E por sonhos, lutamos

Quero-te aqui meu amor
Pertinho de mim
Todos os dias

Meus olhos sem os teus não dariam
E meu sono sem você?
Gosto nem de imaginar!

Como eu iria acordar?
Pés tortos
Andando para um lado confuso
Do outro, pior
Assistindo a solidão
Pois não há confusão pior:
A solidão a dois.

Quero-te, apenas quero-te.

domingo, 25 de outubro de 2009

Eu sinto o gosto da solidão.
Eis a minha verdadeira companhia.
Companhia engraçada, não?
Quem nunca auto se acompanhou?

Às vezes eu paro para não pensar
No que já pensei e não devo continuar
E o problema?
É continuar pensando sem parar.

sábado, 24 de outubro de 2009

Acabou.

Acabou
Sem olhar para trás
Sigo em frente
Frente na mente
De forma alguma olhando o coração.

Coração? Prefiro que pare
Enxerga-me? Tape
Vai passar.

Sem nada na mão
Mala no chão
Pés entre abertos
Procurando caminhos
Por onde nem sei

Por que há graça em caminhar
Sem saber se vou chegar?
Se piso fundo ou meto bala
De carroça ou sou tapada?
E sozinha? Tenho só medo da solidão...

Castigo-me com próprias atitudes
Erro com a própria verdade
Sou tua? Sou tua nada
Sou alma...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Teu cheiro adentro
Da minha utopia
Sinto o real imaginário
Enganando-me

Encontro-me em você
E depois, nos espaços vazios
Virás novamente para completar-me?

Palavras grossas
Algumas vazias
Sinto de ti

Levo em mãos
Cheias
Razões para esquecer-te
Só por segundos
Porque depois esquece-me
Mas ainda quero-te...(parece que sempre mais...)

Um amigo sangrar-me.

Eu queria ter um amigo muito amigo.
Eu tenho um amigo muito amigo, mas eu queria muito mais amigo. Não um amigo que eu digite sílabas intactas e/ou soltas. É que eu tenho um problema de intensidade.
Meu problema de intensidade é afora ,porque adentro, cadê eu? Oh, eu sou tão bizarra!
Procuro-me por horas e acho-me por minutos! E para perder-me? Bastam segundos...

Quero um amigo que veja meu utero sangrar, meu coração saltitar e a mente multiplicar.
Ver uma cor vermelha e perguntar-me: "Por que sangras? Isso te dói? Ou por sí só, dói?
Vejo sim o teu sangue vermelho e marrom, mas se me tens, por que não sangras furta cor? A amizade é um ato tão colorido..."

Descubro que sangrar-me significa amar-te, mas nunca entederás meu sangue.
Não é sangue metalinguístico.

Sangrar-te, Sangrar-me e depois?
Sangrarmos...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Eu te amo!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Confundo-me não os teus braços entre outros
Faço de próposito
Mas só a mim
Porque a dor vem de dentro do meu peito.

Leve-me daqui, por favor!
afora dessa ilusão adentro
onde não encontro respostas as minhas perguntas
e não posso continuar brincando de vice-versa
porque perco-me nos meus próprios versos

Agora leve-me longe
Pois não quero escutar ruídos de dor
De onde já passei e de novo, quero não mais!

Sigo essa direção
Errada
Mas que está a frente
Livrando-me da certa!

Dói menos?
Por que fugir tanto da razão que é única?
A razão de VIVER?
Eu quero sentir a minha luz divina indo encontrar o mundo
Sair-me do escuro de minhas emoções
E se eu puder ver, a realidade lá fora
Toca-la será minha principal missão!

Quero ver de perto o sofrimento alheio e também, se eu puder, levando alegria
Assistindo tudo se transformar numa oração
Fazendo do sofrimento das palavras, belas canções
Que lança meu peito sobre o alto da luz
E la , na luz, sou eu brigando por falta de iluminação
Pois quero não o escuro
Quero fazer o futuro nascer!

De frente a frente
Sem medo algum!

Não sou medo mas amor além da conta
E esse amor de graça que transborda no meu peito
Vai além de mim, para nós!

Para eles que sozinhos dormem
Em silêncio
Acordam sem ilusão alguma
Como tudo já é hora
De sentir de perto a real!

Vou sair por ai rodando
Espalhando alegria
Porque quero ver de novo o sorriso do povo meu
Que lá fora parece que tudo mudou
E por dentro tenho esperanças de reconstruir...

De uma forma onde meu eco ecoe
E a felicidade pelos outros, enfim
Se torne uma minha herança sem fim

Monique Targino e katarina Nepomuceno

19/10/09

Estudar para o vestibular
Passar na 1ºe 2º Etapa da UFPB
Passar na prova específica de teatro
Passar as férias em João Pessoa
Esconder minhas meias para belinha não comer
Ficar distante de messenger e orkut durante as férias
Não encontrar com ninguem virtual
Aprender a atravessar a rua
Lembrar de não levar Mel para casa de Tia Magna para Belinha não rasgá-la

...

domingo, 18 de outubro de 2009

Noite de domingo!
Todas as outras noites de domingo parecem iguais (a essa)
Mas o calendário não me engana.

Domingo em chama de nostalgia!
Socorro!
Tento decidir certas coisas
E me vejo não decidida
Sâo casos inacabados
E situações despercebidas

Por exemplo,
Queria me apegar sem sofrer
Mas não existe apego certo.
Se apaixonou , tem que levar!

Tapa na cara ou sorte?
És a minha grande dor:
Nenhuma delas...

sábado, 17 de outubro de 2009

Sentas e abre as pernas
Deixa eu sentar ao meio?

Quero-te sim com a inocência de uma mulher
O sorriso de criança
E a alma do seu tamanho
Porque dentro , só tem espaço para ti

Cabo no teu coração como és do meu?
Questiono sem razão
Porque a resposta continua a mesma:
O silêncio predomina
E a ilusão adentro toma conta.

As vezes preferia o papel da verdade
Pois dói sim como nunca
Mas não arde como sempre, paixão platônica....
Hoje, sábado
Já sei que preciso esquecer-te.

Sábado é dia de lamentar a compaixão
Pois triste é lembrar da solidão
E não ser sozinho...

Sábado, é dia de
Observar meu derrame e
Assisti-lo por água abaixo.
Vejo sangue escorrendo por ti
Em mim.

Olho um simples visor de um celular
Porém meus olhos não me deixam ver-te.

Nenhuma ligação se quer
Enquanto eu, fora de área.

Será que continuo a esperar-te?
Ou o telefone toca quando há de tocar?

Lembro agora da beira do mar (Por lembrar-me, desligo-o
Nenhuma chamada...)

Algumas juras que já foram perdidas,
Outras fazendo-se.

Ouço não meu nome em ti, mas meu coração bate em funçao do teu...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Perco-me no meu chão
Rasgo-me nas minhas palavras

Amo-te tanto!
Sem entender nenhuma pergunta
Que eu me atreva a fazer.

Tua face vem em mente
E nos meus sonhos desejo tê-la.

Como eu consigo te dividir?
Serás minhas um dia como és de outra?

Sentada, só espero o tempo passar
Mas já vejo você chegando!

Desculpa pela minha ansiedade que gosta de ultrapassar,
É que só sei amar-te sempre mais.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Quero-te não,
quero-te não,
quero-te não!!!

Grite-me não!

Quero-te não apenas nos braços que não são meus
E nas bocas que não são as nossas

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Questiono-te perguntas imbecis
Mereço respostas por grau?
Calculo-te em divisões inexistentes
E só ganho a zerar-te.

Ignora-me deixando o meu coração vazio
Assim como a tua guitarra por dentro?
Se não tocas, qual a melodia do teu som?

Decido agora: Paro de questionar-te
Mas meu coração é um poço de insistência.

Agora, que é dia
Sinta a minha e a sua mão
Como o arco-íris entra no céu,
Você abriria-se a mim?

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Chutei o egocentrismo
E driblei a solidão!
paladar vem caminhando em minha direção
vou em contra-mão
escorrego no teu ego
vadio

não sei mais as palavras verdadeiras
perco-me pensando
como será
e só me vejo sendo

o medo do futuro prevalece em mim
na minha mania de mentir a realidade
realidade dos meus desejos obscuros
sinto falta de uma fantasia tão clara

terça-feira, 6 de outubro de 2009

coração desmantelado
pisas em cima
acho pouco
peço a graça
perco compasso
desmancho.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Sou um ser bruto. Cresço não de dentro para fora, mas de fora para dentro.
Cresço do que não me acrescenta e me vinga, do que me coloca para trás. E lá, dentro de mim, sou eu brigando e empurrando o que não há de entrar, buscando aumentar-me! Não de tamanho, mas sim de força.
esperar até os últimos dias
prometi assim, e o fiz

agora vou ter você nos meus braços
sentir o calor entre ambas

calor cúmplice
mais amigo, do que mulher
mais mulher do que amigo.

seja como for, mas sendo:
eu e você
nós duas, sempre.
calar-me pela dor
e pela ausência

calar-me pelo não meu poder
mas sim com minhas forças

quando calo-me
nunca é o suficiente

pois em ausências de palavra
meu silêncio ainda assim, grita

não mais por ti
agora, procurando-me.

sábado, 3 de outubro de 2009

a delícia da saudade que me trouxe aqui
pela pertubação da dependência de ti
lembrando das batidas fortes do meu coração
ao ver-te passar
e não pensar em mim!

pudera, estar entre os teus desejos
ser vítima dos teus anseios
e ser ao menos um problema em tua vida
assim, curar-me de ti
curar-te de mim

quero dizer-te
somente algumas palavras
mas penso em calar-me.