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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Dona da minha boca
só sai palavras bonitas quando quero
e feia, quando me faz raiva...

Dona da minha vida
Mesmo sem querer ser
Sou tua sem tu ser minha
E ainda ganho um nós...
Só se for de esperança...

Dona da minha verdade
Porque não sei amar-te de mentira!

Dona dos meus sonhos...
Quando estou dormindo
Porque a realidade é dura e fria...
Não me queres como quero-te....

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

"Você só sabe o Q das coisas quando encontra o 'a'" - Há de ser feliz-
Sou um ser humano sem troco. Consumir? Gosto tanto de ser 'dada' sem esperar nada em troca.
Vivo inteiramente entre células mortas.
Eu estou o que? Oh, meu Deus. Dei-me a coragem de permanecer assim, pois quero não ser fecundada no que chama-se vida.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Eu sou péssima. Descobri isso ao ler um poema de uma amiga. Eu disse um dia a uma amiga que eu só quero quem não me quer. Disse ela: - ' fuga'.
Fuga por não querer quem me quer?
Às vezes saio da carência pra ir de encontro com a solidão. Mútua companhia. Ambas recolhessem-se e de volta, a mesma cena.
Sou mantida por uma célula morta. Morri?
Vivo de prazer pelo extraordinário inventado. Eu adoro ver extraordinários inventados. Vivo não de mentiras. Mas a vida é o que? Reproduzir-se para nada? Deve a ver algum mistério. Mas não importa. Estou viva. Infelizmente?

Caminho sorrindo, sangrando por dentro.
é que o sangue dói menos.
dói menos ferir-me mais.
ou dói mais?

saio de mim.
volto.
perco-me por onde?
pelo nada?
então diante de tudo, o que eu sou?
dentro, iludo-me
mentiras mentiras
não quero

permanece-me ?

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Repito-me baixo:
Quero-te
Quero-te
Quero-te

Envorgonho-me por não querer-me
Pois sei , assim como quero o quanto insisto
e tu, nadas a querer...

Saio
Buscando-te sempre
Para ver-te

Para mim basta!
O sorriso espontâneo

Ver-te triste é pior
Pior do que olhar...
Ficar sem olhar nada.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Vejo-te tão tanta para mim
Tanta beleza junta, em uma só
Como completa-me?
Eu tão suja de pensamentos...

Minha consciência briga com meu ego
E a tua, conhece a minha de longe...
É o tempo que ajuda?
Diante de ti, fico tão frágil...
fico sem saber por onde ir
Perdida em sentimentos
Mas só seus!

Qual o segredo da paixão platonica?
Amar-te sempre sem correspondências?
Acostuma-me com um não sincero
E eu, implorando só um beijo...
Deito
E apago a luz.
Sonhando alcanço-te?
O que não será nunca meu...
De fato, pago
por ele.
Eu quero a palavra errada.
Eu exijo qualquer tipo de defeito.
Eu não quero ser perfeita.
Eu só quero evoluir.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Eu quero aprender a dançar no escuro sem precisar pisar em pés.
Pés de humanos. Pés de peixes. Animais drásticos.
E o homem, o que é?
Pois tenho em mim meu amor próprio. Divido-me não com ninguém, dividir já é demais.
Somei a mim, para ficar-te igual. De timtim, por timtim. Descubro no igualar as diferenças, cruas e nuas - É que ninguém é igual a ninguém - Até a sua sombra não é igual a você. Você não é igual a sua sombra. Somos somente espelho de nós mesmo. Nós? Sim, nossa solidão.
Senti minhas células vibrando como o nascer do sol. Calma. Esse sentimento vibrador é incostante, não é coisa avassaladora como o pulso do coração humano. Devagar, sinto que estou me pondo. Me pondo como o por do sol, ou não. Me pondo para não me expor mais. Algo em mim morre e outro algo vive. E eu, faço o que? O que faço diante do que está morto e vivo ao mesmo tempo? Parto-me em pedaços para poder-me sentir mais viva mas as células vibratórias junto as outras, morrem. Morrem por sí só. Comigo. Morri e elas continuam vivas? Ou continuo viva sem se quer tocá-las?
Sou parte da célula que auto destrói em mim.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Olho teu olhar de suspense
Tua vontade incerta
E teus desejos indecisos
a mim...
Estou certa?

Gosto de perder-me na minha ilusão
Imaginando nós duas
Corpo a corpo
Matando a saudade...
Do que já ficou vazio
E por um instante, completa-me!

Depois você passaria
Como se nada tivesse acontecido
Mas você está dentro de mim
Entrando cada vez mais
E eu em você?
Querendo acreditar que também mais!

Queria tanto poder tocar
Só uma vez
Ou duas
Uma de primeira
E outra, despedida
O adeus de uma forma que nunca dei
Te envolvendo entre os braços meus
E os meus, já tão teus...

Um carinho de quem ninguém poderia fazer o mesmo
Porque o nosso por si só, já se faz
e por mim, vou a ti
Sem pensar no antes ou amanhã
Porque quero-te como meu instante
Minha saudade , companhia.

sábado, 12 de dezembro de 2009


parece que agora é diferente
a realidade adentro
renascendo

acordo com esperança de tudo novo
tantas coisas para rever
futuro presente sendo honesto
e eu, feliz comigo...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

olhos abertos
já sei onde piso
não quero mais pisar.
decidido!
deixo pra trás
e sigo em frente.

falta? todo mundo faz
um amor pra recordar
uma história pra contar
uma ilusão pra esquecer.

quem dera fosse fácil fazer como falar
tudo sai da boca pra fora
porque o coração lá dentro
só falta implorar:
amo-te tanto
não sei mais deixar-te
e continuo mentindo
chamando atenção
decisões sem nexos
já sabemos...
eu contigo
tu comigo
é esse o sentido.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Cara metade,
Quero tanto que complete-me
Alimenta-me desse amor sincero
E ao mesmo tempo severo

Cara metade,
Que fizeste com meu lado bom?
Não que agora seja ruim
Mas vive em torno do amor...
O amor tão metade e tão distante!

Cara metade,
Serás minha?
Se não for, seja só cara...
Cara de longe, pra eu ficar olhando....
Coisa ruim ficar esperando o que já se tem.
Eu gosto tanto de você que as vezes escondo
Só pra você não perceber, já percebendo...

Tua boca anda encontrando com a minha
E meus pensamentos enrolando nos teus
Nunca querem se soltar...

Eu não te deixo como não me deixas
Então qual é a dor maior?
Não termos a presença física mesmo nos amando todos os dias?

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ando na estrada errada
E pareço que corro sem parar
Doida pra tropeçar!

Finjo não saber a certa
O que é que tem da uma de errado?
Nem Maria foi sempre santa!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Cura-me com a magia do teu olhar
respeita-me com o senso do teu amor
leva-me para onde for...
digno como achas!
estarei sempre só?

tenho tanto a falar-te
e você, nada a ouvir-me
dor profunda adentro
mas prefiro predominar o silêncio que há em mim.
senão me escutas, não basta apenas que eu te fale.

tinha esse medo em mim
medo de perder-te
e só revelo agora
quando não vejo-te mais em mim
conjulgo o verbo perder
e te acho cada vez menos...
onde estás?
além desse amor profundo
que guardado tanto...
e tu , soltas
como se não fosse nada de importante
Tenho dias que sou sua
Outros , sou totalmente minha!
Mas nunca estou liberta...

Prende-me como domínio
Avanço-te com palavras imaturas
Para sempre ou Desde sempre?
Posso até ser redudante e usar palavras imaturas
Mas não corro o risco de ser monótona

domingo, 6 de dezembro de 2009

Embolando da cama de um lado pra outro
Sensação de perder tudo, mesmo não havendo nada...
Nada para perder-se

Toque-me não
Não mais
Venenos são para se jogar
Mas prefiro afastá-los...

Fico melhor sem ti
Mas te tenho como um pouco de vício...
E hei de curar-me!
Curar-me para sempre dessa distânica
E permanecer bem longe, longe de ficar perto...

sábado, 5 de dezembro de 2009

Gosto do seu jeito de chegar de surpresa
Só não gosto quando você me deixa por frieza

Gosto do nosso jeito de falar da vida alheia
só não gosto quando não falamos sobre nós

Gosto de expressar-te em muitas palavras que amo-te
Mas detesto quando você me fala de outros amores que adoram-te

Gosto de sonhar com tua face na minha
Mas não gosto de ver-te em realidade distante
Tão distante de mim, quanto você...
Tenho guardado o melhor de mim para ti!
As noites foram tão longas... E frias!
Você me deixou na mão e hoje volta com a cara mais lavada...
Ou molhada?
Molhada das lágrimas de arrependimentos!
Sua falta completou somente a minha solidão!

Por um momento não tive mais tempo para ti,
Eu era somente solidão e ela, minha companhia.

Mas ver-te sorrindo mais uma vez foi abrir meu paraíso
Abrir o jardim que você me floriu,
O amor que em mim você abriu!

Você foi um vício esquecido
e uma vontade toda recomeçada.

Eu não sei se te amo
Mas te amaria todos os dias
Durante as noites frias
Ainda sim...Amaria!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

'som e solidão.'

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Eu sou um primata não evolutivo. Cresço não do que vêm de dentro para fora.
Eu sou uma cachorra sem dona, um botequim sem terra.
Sou um ET sem espaço, um ado sem quadrado.
Não danço manso nem tenho dança certa, faço a hora por milagre, acontecer.
Eu sou meu ruído de dor, minha gota de amor.
Sou o sabor do meu sangue, a alegria da minha felicidade.
Minha felicidade irreal. Mal olho para o relógio e já passou.
Eu sou à beira da minha própria morte, a minha vida vivida em contramão.
Preciso não esta aqui implorando a vida por estar, mas quero está, estar.
Quero não a matemática dividida, nem os erros de português acrescentados.
Sou o doentio não doente , a fugitiva que não foi presa.
Eu sou tanta coisa e ao mesmo tempo eu não sou nada.
Fui meu alvo atingido, sem espera na certa e pergunto-me agora:
‘Qual a razão de se viver?’
Quero não estar morta, não sei sentir morrendo.
Quero abrir meus olhos já abertos, sentir o que já não posso.
Quero atrasar o relógio, voltar ao tempo ou até mesmo, quebrar os ponteiros. Mas como se não quero parar?
Quero organizar a bagunça desorganizada, lavar as roupas sujas que já não pode ser lavadas.
Quero não ver o arrepio do meu corpo nem o coração parado. Procuro meus passos lentos e não acho nem o contrário.
Onde estão?
Onde está?
Os amigos, os horários, a vida. O relógio que era o meu tempo, hoje só aparece no escuro da noite. Engraçado que estou sempre só.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Calafrios unem-se
De uma forma frustrada!
Medo!

Tenho plantado más sementes
Sem colher bons resultados
Como voltar atrás?

Algo diz que recomeço...
Sempre em frente
O que foi ,passou
E amanhã...
Só cabe a mim.
Do jeito que eu esperei
Perdi você.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Prometo sim esquecer-te
Mas em troca
Ver-te não, não mais

Prometo sim deixar-te
Mas não telefona
Deixe-me em paz

Prometo seguir até minha vida
Mas não seja vista
Como vida minha vivida

Prometo então sumir
Sou tua mais não
E minha, tampouco
Nunca fui...

Prometo então amar-me
Doarei-me amor próprio...
Que já foi teu
E será meu...
Tua ignorancia adentro...
Posso nem escutar teu nome
Que já encho-me de prazer

Tua ignorancia adentro...
É minha inimiga
Lutando com minha vontade...

Tropeço sem parar só para te olhar sorrir
E corro de vontade , só para escutar qualquer coisa...
Assim sem vontade,
Parece mais obrigação
Tua voz em minha direção
Respondendo minhas perguntas bizarras
E eu merecendo respostas que não sejam sensatas....
Como tua ignorancia adentro...
Insonia por onde nunca me vi
Tão apaixonada pelo teu timbre
que este, mesmo em silêncio acorda-me

acorda-me amor,
do pesadelo profundo!
que se chama solidão...