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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Grito teu nome em silêncio e não escutas, mas quando falo palavrão recusa-me?
Sentes vergonha de vir em minha direção, visto que até hoje nunca foi de fato, um não.
Agora vejo uma luz branca. Algo que nunca vi igual. Sim , nunca tive a impressão de ver-te semi nua ou contra-nua, a mim, porque sei que és compostas até do avesso.
Meu coração faz de conta que não ver-te, mas lá dentro possui um buraco grande e fundo, com letras espalhadas do teu nome e na bagunça, juntar-te não me serve. Continuo gritando então em silêncio?
É que não sei dizer o que sinto, pois esses dizeres ultrapassa-me

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cheguei a uma conclusão: O que eu escrevo-te não é o que eu te falaria.
Escrevo duras palavras para minha má interpretação, pois faço tudo o contrário.
O que me digo, nunca é o que me conduz, mas sim o que me leva a ti. Leva-me não sei aonde, porque quanto mais ando menos chego e quando menos espero, chego, volto.
Volto para continuar amando-te em silêncio, porque as duras palavras são frias e machucam. Como a frieza de um coração partido.
Lá fora está nublado e parece que as nuvens dependem das minhas palavras. Meus sentimentos guiam minhas palavras e minhas atitudes, eu invento.
Sou passo de mágica sem recado, improviso, pois sim, o que te escrevo não é o que eu te falaria.
Tenho esperado algo em vão e amado algo sem nome. Eu sou um enigma. Ou eles que são? Sim, eu tenho um nome. Eles não. Meu nome é saudade. Saudade presente.
Eu sou um primata não evolutivo. Não quero crescer das coisas, mas quero reproduzir-me, de ti.
É porque eu só sei amar-te e esperar-te em vão.
Não quero ouvir teu não nem teu sim em forma de nunca.
Nunca é muito tempo. Prefiro o pouco do tempo que eu tenho, tenho para esperar-te...
E ver-te nunca chegando.
Levanto-me. Da minha cama vazia e anti imunda. Não ponho mais qualquer coisa. Mas qualquer roupa suja. Suja ou limpa. Só vou por a sua.
Quanto tempo esperarei? Quando tempo levarás para voltar?
Não quero ser mais dos outros, porque agora sei ser sua.
Você sabe ser minha? Não importa ser, mas sinto estar.
Quando eu digo sinto é mentira, porque quero que você seja só minha, como eu sou sua.
Eu não sei mentir. Ela cai, eu levanto, tropeço...
Você me segura com palavras de promessas e aqui, já estou toda inteira novamente.
Espero-te, mais uma vez. Mas pra sempre!
Na madrugada
Você vem nos meus planos

Os teus gestos vem em sonhos
Eu , querendo acordar
Sem saber do preço ou se mereço!

Espero-te todos os dias
Enquanto o dia é noite
e a noite é dia

E você quando chegar aqui
Fazendo meus desejos
Ah,quero os lábios que eu esperei!

Matando a vontade que eu tanto desejei...
Adentro a lágrima que só trás felicidade.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

feridas
mal trato
abuso

ignorância
poder
insistência

palavras misturam-se pela cabeça
atropelam o meu coração
sou eu em tuas mãos
e tu na minha contra-mão

e agora?
feridas
mal trato
abuso

ignorância
poder
insistiência

palavras misturam-se pela cabeça
atropela o coração
sou eu na tua mão
e tu na minha contra-mão

e agora?
Removo montanhas. Não as do universo, mas a do meu. De fato, que enconotram-se em mim.
É assim:
Planejo tudo. Mas cinicamente, tudo que montei há segundos, desmonto.
Me quebro, desmonto e me monto. Como um lego.
Eu cansei de viver, eu quero renascer.
Renascer aí, renascer aqui. Não só para mim. Eu preciso renascer pra tu, pra ele, para os outros!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Durmo. Durmo irritada pela falta de compromisso incerto. Odeio quando você promete e não faz. Acordo com uma ligação. Não existe número, mas a certeza que é você deixa-me atender sem pavor. Eu tenho pavor das pessoas, mas você é meu amor.
O timbre da sua voz me deixa segura e você me completa.
insonia!
quero não tua boca na que não é minha
nem a minha na que não seja tua

eco (eco, eco, eco...)
caminha agora em minha direção palavras engraçadas
disperdício: ora uma coisa, outra ora outra
um dia, sou puta tua
outra, sou minha pura solidão!

Monique Targino

domingo, 20 de setembro de 2009

Conheço o começo da madrugada fria.
Volto a escrever-me, não a "te", porque sei que nenhuma palavra serviria.
Expor ou impor continuaria sem uma gota (ou pingo) de nexo.
Não me incomodo com o teu cheiro nos outros, mas o que tu deixaste em mim.
Não sou eu que me faço por ti, mas tortuosamente, desfaço-me.
37 vezes agarrada no que não quero (sofrer) e todas elas, sim. Eu amei. Um brinde ao não infinito, pois gosto mais não do que é intenso, e sim do que está toda hora fazendo-se.
Agarro-te pelos ombros
Perco-me entre os abraços
Descubro o que eu tinha mais medo:
Quero-te mais do que as outras.

Teu sorriso vem como um ouro
E no teu corpo eu descubro o Brasil
Não sou Pedro!
Mas sou homem o suficiente pra dizer!

Enfrento como se você fosse o meu medo maior
E a minha vontade fosse a última...
Mas com desejo de você ser minha primeira!
De dia, Maria.
De noite, joão.
E de tarde?
Ninguém?

sábado, 19 de setembro de 2009

Quero não ser o gozo do teu sexo e o cheiro do teu prazer.
Nem ser a solução da tua solidão e passatempo da tua falta do que fazer.
Quero não ser tua um minuto sim e 23 horas, não.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

4 meses juntas e milhoes separados. Hoje voltamos.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Agora a madrugada é fria e ao mesmo tempo quente. Vou indo ao encontro da cama vazia, onde já foi solicitada. Não, eu não quero falar de quantidade, estou me referindo as paixões. Eu me curei desse medo e enquanto não, foi terrível pois tive que conviver e gostar por anos da solidão. Sim. Ela tem sido minha companheira.
Sinto-me contrária dos meus próprios pensamentos e atos, não sei mais onde seguir. Vou caminhando sem chão , no chão. A manhã vai chegando e o sono indo embora sabendo que eu necessito acordar. O medo maior é de dormir e não acordar. Confesso que eu gostaria de passar 24h acordada durante dias e dias, não pra dizer que eu consegui, mas eu tenho um medo maior que vai tomando conta de mim e meu medo é esse: É medo de renascer.

Ainda moras em mim?

Telefone toca
meu coração em chamas atende
e não é você?

você voltou a chamar-me em vão
e eu voltei a ir por paixão
saudade manda no meu coração
e acelera os batimentos

uma tarde em vão
nas palavras esquecidas , lembradas
viajo só para amar-te inconsequentemente
pois amar-te vazio, eu não sei

a esperança renasce em mim
sinto cheiro, mas um cheiro neutro
nem sei se eu te perdi
ou se ainda moras em mim

esse cheiro me consome
e a esperança come
come ao ponto de levar-me para ti
sem saber onde...

por caminhos vagos eu insisto na busca
busco para preencher-me
o que de fato já completas

completas esse coração dono do mundo
mas que é só teu, no fundo , no fundo...

sábado, 12 de setembro de 2009

Peito doendo
Pela face que não é minha
E sim tua!

Olho ardendo
Pelas lágrimas escorrendo
Buracos quebrados aparecendo
E eu, tentando juntar caco por caco...

Recolho somente eles
Assim, menos peso
e livro-me dessa angustia de querer-te
por perto o que não posso
por longe, o mais distante possível.

Deixo pra lá
Mas venho para cá,
Pra perto
Perto de ti e longe de mim

Causando desvaneios
...
Decorro...
Entre essas frases loucas...
Decorro meu sorriso
Junto ao teu...
Junto ao teu gosto doce de besteiras
Que mastigo como se fosse o último...
Meu paladar isolado
Carregando-me no embalo...
Danço no fim do trago
E peço só mais um!
Temporal de circunstancias
Onde hei de desvendar-me
Hei de evitar qualquer separação
Enquanto a mim, porque de ti
Não sei mais nada
E quero continuar a não saber, para que eu possa, enfim..
Ser brilho no chão suposto dos céus!

Hoje eu piso como se não fosse nada...
Derramo leves chuvas de mágoas
Mas continuo aqui com meu sorriso de esperança
Porque sou vinho e música
Sou alegria e dor
Tenho veneno e cura
Só não sei até quando!
Porque só se passam os anos e eu...
Insisto em querer deixá-lo para trás...

Em minha vida a horas nada mais
O que mais há de me caber?
O quem mais há de me achar?
As tuas lágrimas perdidas em tua falsa face?
Apagam as promessas ditas pela sua boca aguada.

Bandido avassalador... dívidas não pagas!
Me empreste sua cegueira, quero minimizar as traças
Apenas as verdadeiras , pois as de mentiras
Não colaboram com as desgraças
Que hei de livrar-me!
Levarem para o nada mais...
Nem nada menos!

De nada vale o vazio comparado ao amor
Que rasga a minha garganta e da um nó
Que me faz ter mil desejos em um só
Só de sozinho, parindo a solidão que me deixastes...
Solidão prima das horas e também das miragens

Mas vou aprendendo a cortá-las sem arranhar-me
Pois sou infinitamente de verdade
E tu, cheio de mentiras...
Se isolas na tua casta corrompida
E mesmo assim, sou eu brigando com minha dor por querer ver-te a cada minuto..
Só pra ter certeza
Que o que eu sinto está em ti..
Assim como em mim
Assim como no fim
Que é o começo de nós dois.
O fim no começo
Do amor!

katarina Neponucemo e Monique Targino
janelas azuis
mentes coloridas
nenhuma transferência energética
mas vejo, vejo tudo azul

mesmo quando em sonhos
encontram-se o lado obscuro
na realidade, é como um relampago

você vem em torno de 2 ou 3 minutos


um momento surreal, por favor!
só para nós dois e minha imaginação fértil!
que nenhum relampago venha atrapalhar
o silêncio entre ambos.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

À frente ao espelho
Convoco-me a uma reunião
Para mim ou para tu espelho tão eu?
Já és tu quem é eu?
Ou eu quem era tu?

Aqui entre essas paredes
Um brinde a esse único momento:
Onde o reflexo insiste em querer ser eu...
E eu, assuntando-me ao encontrar-me
Pois no rosto que eu pensaria em ver-te(ou qualquer pessoa fora eu)
Encontro duas... Duas de mim!

Monique Targino

Dois brindes.

Ping esconde em uma grade adentro
Em ideias surreais, parece um labirinto
labirinto sem fundamento, porque só sei perder-me entre eu

tuas energias sugando as que eu não tenho
ninguém há de me oferecer a mão
essa mão que tocaria meu coração
coração labirinto...

tampouco preocupa-se com os outros
já com pouco tempo para si
um brinde ao surreal
e outro, a mim por ti..
Cabra safado!
A quem pedistes meu manual?
Meu manual de nem santa a cara tenho!
E tu, animal
Animal sem raça, de caça!
Ora deseja uma rapariga, outra puta como eu!
Desejo avassalador
Te amarra entre algemas
E solta na minha própria cama
Como um cão sem dona
Parece que vens da selva!
Adentro nesses matos teus!
Esse sim me perde de prazer
Gozando como a dor do parto

Amor platônico

Meu amor mais platônico
Meu instinto selvagem
Minha boca olha pra tua sem sintonia
E no teu olhar, só vejo não em tom de rebeldia...

Essa mera paixão que vai rasgando meu peito
Que andava por aí de mão em mão
E hoje implora por um " sim"...
Implora em vão!

Inconsequente, busco
Por caminhos que nunca andei antes
Desvendando mistérios
E apelando palpites
Palpites tão inalcançáveis...
Guardo sim essa dor platônica em mim...

Na tua ausencia é diferente,
Por sonhos encontro o que eu quero ter
Mas quando sigo-te na presença,
Detona!
É um não, sem chão...

Quero perder-me nos teus caminhos
Invadir o teu destino
E querer-te.
Querer fazer de novo a tua história...

Vou gritando em silêncio
No silêncio que já não cabe em mim
Ultrapassa, sem que ninguém o perceba
Mas que não faz questão de que saibas..

Ideia de posse.

Desejo-te ainda a todo instante
Vagabunda, enche-me de tesão e depois?
Depois sai com a cara mais limpa,
Desobedecendo as regras da cama suja...

A cama que nunca senti, mas que já ouvi
A cama que me enche de pensamentos,
Depois mágoas e tormentos...

Por que querer tanto o inatingível?
Tenho em mim nada de ti
Já tu, me olhas com ideia de posse....

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

um brinde a noite que me enche de desejos e afins
um brinde ao instinto carnal , que me trai todos os dias
um brinde a minha viadagem: ora homem, ora mulher...
um brinde ao meu coração vagabundo, dono do mundo..

sábado, 5 de setembro de 2009

hei de danar-me ao universo
De danar-me nas poesias
ditando versos por versos

hei de danar-me nas minhas ilusões adentro
no contra tempo a todo momento!

hei de danar-me , danar-me em mim
descobrindo-me cada vez menos,
cobrindo-me a mais, fantasias e afins.
Precipício só meu

Pensamentos tortos brincam em mim
Eles correm
Sem alcançá-los , escorrego
Pois só assim caiu na real:
Adentro o teu amor que ja nao posso ter
Você parece é de papel
Me arranha!
Me suja, não de tinta, mas de pensamentos imundos

Eu só queria te olhar
Te mostrar o que eu também posso ser
Não apenas o que dizem
O que eu tenho de tanto amar
Já não posso esconder em mim
tantos espelhos quebrados
Pela raiva desse amor, que guardo em mim..

Guardo-te, em mim...

Guardo-te nas minhas caixas vazias
A fim de esquecer-te, mas só lembro mais..
Enxugo maus pensamentos
Tão teus, quantos os meus
Pensamentos que brincam na parte escura
E na clara,a fim que eu perceba:
não és meu como sou tua?


Não eis de cor verdadeira?
Ou são estes meus imundos pensamentos que não deixam-me enxergar-te?
Pensamentos que bebem minha alma

Outros embriagam-me sem limites
Depressa!
A ponto de explodir-me, o juízo que já não tenho...
Não posso, não quero...

Continuar no que não há continuação...

Só preciso ir embora daqui...


Sabendo que nada adiantaria, ainda assim irias comigo...
Pra mais longe, pra mais longe

Pois navego sem pensar,levando-te ainda assim , você a mim
Meu mar de lágrimas tristes
Lagrimas produzidas por mim, feita da dor de ti
Feitas para o fim de mais um precipicio
Que é só meu


Katarina Neponucemo e Monique Targino

Surreal, enfim.

Adentro teus gestos em minha poesia
Perco-me, embaraço-me, meus pensamentos entrelaçam com os teus
Deixando-me sem chão, largo a mão, de tudo que estava por vir...
Esqueçoa escuridão e embriago-me com os mais belos sentimentos
Um deles, a raiva adentro que é o que mais faz querer-te
Sinto, vejo e toco teu rosto distante, em meus pensamentos tão reais...
Levando-me a um sentimento surreal
E por querer-te tanto, acabo por despir-me de mim!

Monique e Amanda.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

adentro, universo
afora, perco- me

serás minha
ou de ninguém?
a sorte é de quem for.

de perto, assisto a sorte indo embora
cada vez pra mais longe
eu adentro, universo , procurando-te
e ele afora, de mim..
Suspiro macabro!
Me corta as viceras
Não sei mais respirar
Tropeço, sem saber voltar ao início
Meu vício gira
Assombro-me! O que será de mim , meu amado?

Se só reparo lágrimas de amor ferido
E estas, há de gritarem em silêncio

Minhas últimas cinzas
Faço meu último pedido:
seja meu túmulo amigo de mais uma quimera

Sem pensar no que passou ou no que virá
Será este o nosso segredo!

E se esperas na morte
De uma sorte terna
É sorte de azar, que preenche-me toda em vazios
Porque de ti, mora um pouco de mim.

Moram meus desafios
Prontos há me endoidar

Como um cala-frio, tudo se finda


Katarina Neponucemo e Monique Targino

terça-feira, 1 de setembro de 2009

E agora?
Que parece que o peito de paixão aumenta, porque já não da mais conta no coração.
E agora?
Que te ver já não é como antes? Coração descontrola e sem impulso de fato já não consigo mais agir...
Escondia-me entre palavras e hoje deixo exposto entre versos: Há de me amar algum dia como eu te amo? Ou pra sempre continuarei amando? Sozinha...