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sábado, 17 de outubro de 2009

Hoje, sábado
Já sei que preciso esquecer-te.

Sábado é dia de lamentar a compaixão
Pois triste é lembrar da solidão
E não ser sozinho...

Sábado, é dia de
Observar meu derrame e
Assisti-lo por água abaixo.
Vejo sangue escorrendo por ti
Em mim.

Olho um simples visor de um celular
Porém meus olhos não me deixam ver-te.

Nenhuma ligação se quer
Enquanto eu, fora de área.

Será que continuo a esperar-te?
Ou o telefone toca quando há de tocar?

Lembro agora da beira do mar (Por lembrar-me, desligo-o
Nenhuma chamada...)

Algumas juras que já foram perdidas,
Outras fazendo-se.

Ouço não meu nome em ti, mas meu coração bate em funçao do teu...

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