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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Ainda noite, continuo caminhando. Espera. Acho que estou vendo algo que nunca encontrei. Um céu azul. Sigo. Busco. Busco o que? Ele que me busca. O que eu sigo é o que me seguem, nunca o que eu quero seguir. Vou somente caminhando.

Paro. Observo. Muitas coisas. Ao mesmo tempo, nada.
Utopia? Em todos os lugares. Não há um reservado.
A minha vida é uma utopia. Sinto mais não razão alguma.

Sinto que parte de mim vai morrendo, caminhando.
E eu paro de caminhar porque já morri. Mas não morri completamente.
Um pouco da parte viva escreve e é com o mesmo dedo que digito que sobrevivo.
Estou um pouco viva ou totalmente morta?

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