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sábado, 13 de junho de 2009

Que ninguém se incomode!

Sou filha do sexo!
Quero morrer e não saber de nada!
Sou filha da dor!
Quero continuar sentindo
e suando de prazer!
Que nada interrompa!
E tire o sossego que não tenho.
Adoro da minha solidão, meu perigo cotidiano
Do qual sem ele, impossível saborear
Qualquer sabor que contenha.
Aprendi por conviver, convivendo!

Não prefiro os desejos intermináveis.
Vou logo dizendo!
Que eles durem o tempo suficiente,
Não do teu querer
Mas sim do meu prazer.

É absolutamente, assim:
Uma noite aqui,
Outra ali...
Quem há de ligar pra um corpo que não é teu?
Alheio!
Corpo só meu!

Que ninguém se incomode pra tirar o prazer que por ele, eu tenho.

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