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domingo, 20 de dezembro de 2009

Senti minhas células vibrando como o nascer do sol. Calma. Esse sentimento vibrador é incostante, não é coisa avassaladora como o pulso do coração humano. Devagar, sinto que estou me pondo. Me pondo como o por do sol, ou não. Me pondo para não me expor mais. Algo em mim morre e outro algo vive. E eu, faço o que? O que faço diante do que está morto e vivo ao mesmo tempo? Parto-me em pedaços para poder-me sentir mais viva mas as células vibratórias junto as outras, morrem. Morrem por sí só. Comigo. Morri e elas continuam vivas? Ou continuo viva sem se quer tocá-las?

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