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sexta-feira, 31 de julho de 2009

multicolor

multi cor

como faço para alcançar-te?
não há tamanho certo
tua altura passou da minha
a minha já não sabe como subir
dou "BAIXA"
prefiro me aposentar
nesse sentimento que me leva e me volta
sempre no mesmo lugar!
zig zag que vai tomando conta de mim
alimenta-se por si só
enquanto a mim, pudera! ser -determinada!
labirinto!
de um lado, uma cor
do outro, multi cor!
perco-me em uma delas
enquanto outros, fingem ser uma cor só

Monique Targino
da madrugada adentro, fria
moradia!
e do que tu me deixou?
mero vagabundo, panos imundos
mente suja, querendo recuperação!
quero-te tão longe
do que eu nunca imaginei
sem alcançar lágrima alguma!
teu não doeu como um sim
um sim, sem fim...
paixão ardente, utopia!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

De frente a frente,
Convoco-te a uma reunião:
“Sou o que já não consigo mais”
Atração me consome e sua mão ao meu caminho
Dentro de mim, sentimentos
Procuro espaços para enfiar-me:
Coração pula sem saber chegar!
Culpa minha se o meu caminho é perder-me entre linhas.
E o teu?
Deixar-me perder em espaços sem caminhos?
Fico convosco
Sem nenhuma queixa
Pois te perder, não há queixa maior
Pronomes possessivos me seguem
Os demonstrativos, te atraem
Um dia, há ligação!
Outro, ocupado...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Disse que não ia querer-me mais?
Continuei querendo mesmo assim!
Platônico já foi agora resta saber o que é!
Esse sentimento perturbador!
Ao incomodo,
Deixa-me aliviada....
só por saber que não me queres como quero-te
e ainda assim, escutas minhas queixas...

domingo, 26 de julho de 2009

letras
palavras
frases
arrasta sem sentindo
cansei de palavras.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

a paixão tarda

A paixão tarda;

a paixão arde
a paixão tarda
tarda, mas não falha

a paixão segue
sem rumo, com vontade
a paixão é um poço
de ilusões e de verdades, ao mesmo tempo
sem nada para interpretar

a paixão é um mal caminho
um bem que faz menos, do necessário
bem ao ego.

a paixão?
ah, a paixão....
sai de mim, como peço todos os dias
mas segue, sem fim!
ilusões e verdades...
e se eu não pedir?
continuarei repetindo a paixão que por ti eu sinto?
Todos os dias....
Encontro-me no espaço
espaço, vazio
vagabundo até não querer mais
dando razão ao coração
perco-me.

esse foi o espaço que você me deixou?
por isso insisto
insisto em continuar
continuar por caminhos que nunca vou traçar

pois não há asfalto
pois não há paz
mas existe um poço de vontade em mim,
do que não possui em ti
vontade de me afogar
afogar em ti!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Noite, recheio
Saudade, vazia
Chamo-te tanto!
Meu doce amor,
Venha ao meu velho lar
E você, adoçar.
Peço de novo
Mesmo não havendo ao menos uma vez...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sinto o toque...
O sexo que me chama.
Deixa-me sem espaço, tom difícil de continuar seguindo...
Esperança vem, penso até que me acho.
Eu grito! Eu e minha mania...
De ser escandalosa!

Danço sem música
E canto teu nome no tom errado
Desafino o que já posso afinar...
Melodia que sabe me perder!

Perco-me nos passos!
Vou ao encontro...
Nunca sei se você vem aqui ou eu aí...
"Acabamos" por desencontros!

sábado, 18 de julho de 2009

AINDA BEM QUE NÃO SOU "ESTRANGEIRA"!

amar
amar a liberdade
deixar quem ama livre
ser, é livre
de existir, ter
não importa o caminho
não importa a diferença
o ser, importa
ser interior...
" ainda bem que não sou estrangeira..."
escorrego dentro de buracos
buracos rasos e fundos
confundo-me entre calçadas, iguais
qual será a rua que é minha?
nenhuma?
entre compassos, sigo
sem passo, não há nenhum
vou com o destino
ou ele vai comigo?
vou com dezenas de pedras na mão
mas jogo todas entre ruas
que nem sei se me pertencem
mas que estão por lá...
..."ainda bem que não é ca(i)"

terça-feira, 14 de julho de 2009

Nenhuma vez.

Tive homens cabeças e mulheres infantis. Me apaixonei por eles e brinquei com elas. Fui brinquedo de muitos e esquecida por todas. O que eu ganho? A experiência maior: me acompanhei da minha própria solidão e não fui ferida nenhuma vez.

sábado, 11 de julho de 2009

Avessos.

Noite produtiva e eu ativa
Observo até os segundos para não perder um momento.
Disponho a dar-me mais uma chance
E meu coração agradece.

Não acredito na bondade das pessoas
Mas ontem vi um olhar diferente
Algo que eu nunca encontrei antes.

Somos ponteiros e avessos dos ponteiros.

Vagabunda.

Chega em ti, minhas doces palavras:
Vagabunda, quero-te a cada amanhecer do dia.
atormento-me sem saber, mas já sabendo da única verdade:
não me queres, como eu te quero e ainda assim, vou a luta.
Como senão bastasse dói:
ver-te nos braços de outro alguém!
Braços que não são meus, é fato...
Mas que eu morro de vontade que seja.

Vontade que incomoda, encabula
Faz-me ficar muda!
Vontade do todo, que dá e não passa...

Será que eu mereço tanto sofrimento?
Eu que nunca fui de pedir, peço "não",
alegria adentro, é melhor fazer de conta.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Pegar-te para mim
pegar-te para ser só minha!
Aaah, se eu pegasse...

pegar no que não pode
é querer o que não tem
apelo sem pêlo, pelo distante...

Cheiro que sinto...
De longe!
Porque de longe se faz o perto
e de perto...?

De longe sou tua como és minhas?
"Nada somos!"
Aceito a distância que de presente, faz-se fria? ou quente?

terça-feira, 7 de julho de 2009

Criança!

Composição por Monique Targino


Criança
tome cuidado
que chocolate demais
é veneno!

Criança
fala sobre dança
que chocolate passa
e no mundo, a gente dança!

Criança
Entre nessa música, nós vamos relatar
do que o mundo vive, a gente guarda na lembrança!

Criança não chama palavrão
criança não compra seu próprio pão

Criança não sabe o que diz
Mas no sorriso, sabe ser feliz

tome cuidado, me de esse pedaço
que chocolate demais é veneno

me perguntas se eu sei dosar os meus chocolates
na cabeça não, mas no mundo que se vive
gente mais velha que tem que mandar.

F r i o.

Manhã de chuva segue em minha direção
Ou eu sigo na dela?
Sigo sem saber o rumo (Não da pra ver)
Madrugada passou mas parece continuar.
Declarações me fazem ficar incostante!
Sinto-me amada, apenas nesta noite...
"Eu sou de ninguém!"
Guardo meu corpo quente, dentro do casaco
Mas "afora"
Continua "tanto..." f r i o.

domingo, 5 de julho de 2009

recolho-me sem saber para onde.
pés firmes tropeça pelo coração
coração quem dera que fosse de mãe!

havendo sempre espaço para mais um
a bagunça era de me esperar, todos os dias.

pena que não seja assim.
você não acreditou
você não acredita
você, você não acreditou
você continua sem acreditar

quando eu digo que eu te amo
eu amo tanto que não cabe em mim
a palavra quer pular
e esse coração tagarela, só quer falar

fala o que não deve
o que não pode
atraído pelo proibído
entrega a bandeja
a quem?
ao ombro amigo?

quinta-feira, 2 de julho de 2009

o tempo apagou?

por que encontro-te com as mais belas notícias?
de que aceitas meus pedidos e me enche de amor?
e por que me deixas sozinha na noite fria?
ah bem querer, sempre faz de mim o que bem entender!
só falta pegar o manual e seguir as instruções
que já segue, sem!
a chuva vem e grito durante os trovões :
onde está o meu amor, que disse que voltava?
o relampago apagou?