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sexta-feira, 31 de julho de 2009

da madrugada adentro, fria
moradia!
e do que tu me deixou?
mero vagabundo, panos imundos
mente suja, querendo recuperação!
quero-te tão longe
do que eu nunca imaginei
sem alcançar lágrima alguma!
teu não doeu como um sim
um sim, sem fim...
paixão ardente, utopia!

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