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sábado, 11 de julho de 2009

Vagabunda.

Chega em ti, minhas doces palavras:
Vagabunda, quero-te a cada amanhecer do dia.
atormento-me sem saber, mas já sabendo da única verdade:
não me queres, como eu te quero e ainda assim, vou a luta.
Como senão bastasse dói:
ver-te nos braços de outro alguém!
Braços que não são meus, é fato...
Mas que eu morro de vontade que seja.

Vontade que incomoda, encabula
Faz-me ficar muda!
Vontade do todo, que dá e não passa...

Será que eu mereço tanto sofrimento?
Eu que nunca fui de pedir, peço "não",
alegria adentro, é melhor fazer de conta.

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