Oh, querida amiga...
Escrevo-te frias palavras para achar-me
E só faço perder-me...
Quero que descubras o que há dentro de mim
Sem nem ao menos, eu contar...
Lembra a noite de ontem?
Minhas lágrimas continuam escondendo o que era pra falar-te
Pois prefiro esconder-me...
Mesmo sabendo que tenho a ti
Somente para escutar-me a todo segundo
E ainda guardar...
Coisa difícil é guardar, muitos não guardaram.
Lembro-me da sua voz dizendo
'se contar, dói menos'
Mas meu orgulho grosseiro, existe!
Gostaria de ser como os outros e as outras
Eles parecem tão achados!
Mesmo perdidos...
Escrevo-te somente entre linhas,
Outra coisa não sei se 'saíria'
Assim como estas...
Ainda vazias...
Estou tão longe de chegar
E vejo-me afastada ainda sem querer
Mesmo tão próximo
Qual o grau de aproximidade?
Querida amiga,
Qual a razão de viver?
já questionei uns e outros
A mim, a resposta some
Parece inexistente...
Mas tem!
E faz parte do meu alfabeto cotidiano...
Por que não consigo achá-la?
Escrevo-te besteiras para que me compreendas
Sabendo que não entendes ambiguidades alguma
Do que tento passar-te...
E agora?
Esperar que alguém me traduza...
Sem gestos nem palavras...
Somene silêncio.
Por isso peço-te ajuda
Este
Não eles, pelo que já citei
O silêncio, pelo que proclamo
É que vem me consumindo
Só com pensamentos sem nexos
mudanças em atraso
e medos de ser toda 'recomeçada'.
Quero não o que está incomodando
Por isso insisto em escrever-te
Para que enfim compreenda-me
Mas ainda sinto-me distante...
Aproxima-me?
Ao menos de mim...
1 comentários:
moça,muito lindo esse texto,muitas vezes,com muita gente,eu me sinto assim,e é tanta a necessidade de se expressar d alguma forma q acabo achando bonito todo esse mau entendido,e se eu entendi mau o texto,desculpe,pa variar,belo texto !
abraço !
ps:passe lá no blog e dê uma lida ;)
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